Instituto Adolfo Lutz

MusIAL

Vamos falar de Museu?

 

" Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade, que investiga, coleciona, preserva, interpreta e expõe o patrimônio material e imaterial. Abertos ao público, acessíveis e inclusivos, os museus promovem a diversidade e a sustentabilidade. Atuam e se comunicam de forma ética, profissional e com a participação das comunidades, oferecendo experiências variadas de educação, fruição, reflexão e troca de conhecimentos.”

 

(atual definição disponibilizada pelo ICOM – Intenational Council of Museums, em vigor desde 24/08/2022).

 

O MusIAL- Museu do Instituto Adolfo Lutz

Nasceu por iniciativa dos próprios funcionários, como Centro de Memória do Instituto Adolfo Lutz, tendo sido inaugurado e aberto à visitação em 1992 como parte das comemorações pelos 100 anos de atividades do Instituto, tendo sido coordenado e mantido por diversos pesquisadores e técnicos ao longo de sua existência.

Seu acervo é constituído de objetos e equipamentos de laboratório, documentos e imagens dos séculos XIX e XX, e de décadas mais recentes, contando parte da História da Saúde Pública da cidade de São Paulo, do Instituto Adolfo Lutz e de seu patrono.

Tem como linhas de pesquisa a História da Ciência, a relação entre o público e o Museu, o acervo em si, história oral e a comunicação, principalmente no que tange o desenvolvimento de materiais e métodos para o atendimento às pessoas com deficiência.

Através do Serviço Educativo, promove o atendimento ao público em geral, estudantes de todos os níveis e professores, por meio de exposições, cursos, oficinas, palestras (mediante agendamento) e materiais didáticos focados na História Institucional e das Ciências.
Mas principalmente, é o meio de comunicação entre a Instituição, o pesquisador e a comunidade, “como um meio de publicação tridimensional, onde cada vitrina representa uma folha a ser lida e avaliada (Pedro Antônio Federsoni Jr)”, como um trabalho tradicional, porém numa linguagem acessível e inteligível para o publico, seja ele, leigo, especializado ou especial (incluindo aqui pessoas de Q.I. elevado, pessoas com deficiência de todas as tipologias e analfabetos – funcionais ou não), tendo um alcance muito maior do que um periódico ou revista da área, onde somente seus pares lerão.. Pensando no poder das redes sociais e nas tecnologias disponíveis em nosso tempo, o quanto isso pode ser multiplicado?

Sim, trabalhar com DIVULGAÇÃO CIENTÍCA e EDUCAÇÃO NÃO FORMAL não é tarefa simples, principalmente quando se pensa num público tão diverso... E não estamos nos referindo ao tão contemporâneo assunto sobre respeito às diferenças... A Instituição Museu tem esse discurso na sua essência e definição!

 

Silvana Campos da Rocha Calixto
PqC Núcleo de Acervo-Museu


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