Instituto Adolfo Lutz

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Chikungunya

A febre Chikungunya foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2014, e desde então vem se espalhando pelo país. No estado de São Paulo a doença já causou surtos em várias regiões, sendo o de grandes proporções mais recente em 2021, na Baixada Santista.

 

O Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz (LEIAL), em 2021, passa a fazer análises genômicas do Chikungunya virus no Estado de São Paulo, iniciadas com a investigação genômica do surto que ocorreu no litoral paulista.

 

 

A partir do ano de 2022, o LEIAL tem feito o sequenciamento de amostras provenientes da vigilância sentinela de arboviroses iniciada por São Paulo, no intuito de detectar alterações genéticas no agente que possam alterar o perfil da doença em nosso território. Desde 2021, portanto, o LEIAL monitora o perfil genético do vírus Chikungunya no estado de São Paulo, como pode ser observado na animação abaixo.

 

 

No início de 2023, com o recente surto da doença no Paraguai, o Instituto Adolfo Lutz, em parceria com o LACEN do Mato Grosso do Sul, recebeu amostras desta Unidade da Federação, principalmente da região de fronteira com o país vizinho, para a realização do sequenciamento do vírus pelo LEIAL.

 

 

Após isso, como referência para a Rede Nacional de Sequenciamento Genômico do Ministério da Saúde, o Instituto passou a receber amostrras de arboviroses dos estados do Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins, Paraná e Piauí. Com a obtenção de genomas completos do vírus pelo LEIAL desses estados em comparação aos da vigilância de São Paulo, assim como do que é produzido por outras instituições no país, o Instituto Adolfo Lutz pode fazer a Vigilância Genômica em tempo real do agente, identificando similaridades e diferenças genéticas dentre os exemplares nas regiões brasileiras, como pode ser observado na animação com as filogenias a seguir.

 

 

 

 

O mapa interativo abaixo inclui dados de sequenciamento do vírus Chikungunya do Instituto Adolfo Lutz e de outras instituições a partir de 2020 no Brasil, e leva em consideração todos os depósitos na plataforma GISAID que possuem genoma completo e data de coleta.

 

 

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