Instituto Adolfo Lutz

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Influenza

Na última década, a busca por uma forma de prever e responder efetivamente a novas epidemias fez o sistema de vigilância epidemiológica mundial estruturar uma rede de pontos de coleta para monitoramento, chamados de unidades sentinelas, que são instaladas em todo o país e operam sob a responsabilidade dos governos estaduais. A Rede de Vigilância em Influenza atua reunindo dados e gerando informações sobre os vírus que transmitem doenças respiratórias no Brasil, e tais informações são compartilhadas com a Rede Mundial de Vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Este sistema avançado e altamente sensível de vigilância epidemiológica tem a função de coletar dados oportunos e de alta qualidade, de forma sistemática e rotineira, de representantes da população que estejam sob vigilância, para que as informações coletadas possam ser aplicadas à população ou entre subpopulações com maior risco de desenvolver quadros graves da doença. Nesta vigilância, é monitorada a circulação dos vírus respiratórios, dentre eles o da influenza, pelo Instituto Adolfo Lutz, que é um Centro Nacional de Influenza (NIC, do acrônimo em inglês).

 

Com as análises das amostras pelo NIC/IAL são gerados resultados que apontam onde há vírus circulante, se é possível identificar o contágio, as tendências que desencadeiam ações das campanhas de vacinação e, por fim, proceder à avaliação sistemática da eficiência da vacina, a partir de dados de sequenciamento de nova geração obtidos pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz (LEIAL), que implantou a metodologia em 2021 em amostras do ano anterior, iniciando-se, assim, a realização da vigilância genômica do vírus da influenza no estado de São Paulo.

 

O mapa interativo abaixo inclui dados de sequenciamento do vírus Influenza gerados pelo Instituto Adolfo Lutz e por outras instituições a partir de 2020 no país, e leva em consideração todos os depósitos de sequências com os 8 segmentos do genoma do agente na plataforma GISAID.

 

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